Nossa história
O
EDI - Pescador Isidoro Duarte "Doro" é antiga Creche Albano Rosa, pertencente a
Associação de Moradores, a qual tinha caráter comunitário; pois as crianças
frequentavam este espaço, onde recebiam cuidados básicos de higiene, boa
alimentação e segurança física, para que seus pais pudessem trabalhar.
Devido
aos conflitos de facções existentes em seu entorno, a creche foi fechada por 10
anos. Durante este período Sr. Osmar, presidente da Associação de Moradores do
local passou a residir no prédio para assegurar sua posse.
Contactando
a Secretária de Educação Cláudia Costim, a mesma, reformou o espaço, criando o
primeiro EDI da Maré, com o objetivo de educar e cuidar de seus alunos,
garantindo o Direito da Criança, nesta etapa tão importante de sua escolaridade
e um constante diálogo com as famílias.
Nosso patrono
Nascido
em 15 de março de 1920, na rua Praia de Inhaúma, 513 em Bonsucesso e filho de
Antônio Pereira da Silva e Maria Duarte
Pereira. Veio a falecer em 8 de janeiro de 2000. Pescador desde os 7
anos de idade era apaixonado pelo time Fluminense, mais nunca discutiu sobre
futebol, foi casado com a Sra. Isolina com quem teve três filhos (dois já
falecidos).
Figura
folclórica da Maré "Timbau". Dentre suas características, só andava
penteado, perfumado, portando um lindo cordão de ouro e um óculos Ray Bam, usava
sempre calçado e roupa branca e sempre bem humorado. No futebol, "tirava
onda" na embaixadinha, partida de 1000, o Doro dava de vantagem 999 para o
adversário, só que Dorinho tinha que começar primeiro. Sem chance!! Doro fazia
1000 embaixadinhas sentado.
Estava
sempre tecendo sua rede de pesca na rua Praia de Inhaúma. Mesmo depois do
aterro da praia quando as pessoas perguntavam: - Doro, pra que essa rede?
Respondia ele: - "Um dia o mar vai tomar tudo que é seu!" Referindo - se a praia que aí existia.
Sua
morte inspirou uma música "Lá vai Dorinho", conhecida por vários
moradores da comunidade.
Fonte: Sr. Osmar Paiva Camelo - Presidente da Associação de Moradores
do Timbau
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